
“Como conciliar a medicina, com o fato de ser filha de imigrantes chineses, num ambiente totalmente dominado por homens.”
Resenha ✨
198 páginas // Weike Wang // Editora Gutenberg
Olá, leitores. Hoje trago a resenha do livro JOAN VAI BEM, que eu recebi e li em parceria com a editora Gutenberg.
Assim que este livro chegou, eu abri o pacote e já separei ele para começar a leitura.
Confesso que por ser um livro curto, isso me anima, pois, já imaginava que seria uma leitura leve e rápida.
Mas, na verdade, o livro pareceu para mim uma história escrita para ser lida de maneira vagarosa.
A história toda é narrada do ponto de vista da Joan, uma médica filha de imigrantes chineses, que precisa lutar não somente para se manter num ambiente dominado por homens brancos, mas também com a imposição de sua família que não entende sua predileção pelo trabalho, ao invés de construir uma família.
Joan é uma personagem solitária. Em alguns momentos eu que não sou médica, fiquei tentando dar diversos diagnósticos para ela. Talvez, uma mania de quem está acostumada a entender pessoas com depressão, ou até mesmo que estão dentro do espectro, mas que não foram ainda avaliadas.
Como eu informei antes, por ser um livro narrado em primeira pessoa, vemos muitos dos pensamentos da Joan. Achei ela uma personagem sagaz, inteligente e por vezes divertida. A autora aborda vários momentos da vida da Joan, se apegando a temas como lut0, amor, ambiente de trabalho e passa inclusive pela p@nd3m!a.
É uma história que você vai lendo em doses homeopáticas, pois, os diálogos são poucos. Como disse anteriormente, a Joan é uma personagem solitária.
Mas, é um bom livro. Só senti um pouco de falta de um final mais conclusivo, mas nada que atrapalhe meu envolvimento com a trama. Teremos um segundo livro? Acredito que não. Mas, não me importaria em viver um pouco mais na mente da personagem.