
💔 “E se amar deixasse de ser uma escolha?
Bem-vindo ao futuro.
Aqui, o amor não é espontâneo.”
Resenha 📚
350 páginas / Lyla Mars / Editora Harlequin
Olá, leitores. Hoje trago a resenha do livro 98,8% de COMPATIBILIDADE, que recebemos em parceria com a Editora Harlequin.
Elliotte tem certeza de que tem seu futuro traçado ao lado do homem que ama. Afinal, eles fizeram um teste de compatibilidade e ele havia dado 44,7% e, para que eles pudessem se casar, bastava chegar aos 50%. Os anos passaram, então, claro que quando eles o refizerem, o teste subirá, não?
A resposta é não. E o pior de tudo é que ela não apenas não poderá ficar com ele, mas possui outro par com quem possui 98,8% de compatibilidade.
Ele? Ninguém menos que Izaak, irmão mais velho do homem por quem é apaixonada.
Eles são obrigados a se casar, mesmo que não sintam nada um pelo outro. Mas, a convivência fará com que questionem muitas coisas. Entre elas, essa obrigação de casar com alguém que mal conhece pela ciência.
Bem-vindo ao futuro.
O lugar onde um algoritmo define quem é seu par perfeito.
💔 Eu sou louca por distopias. Acho incrível quando o autor consegue ter uma ideia original e foge do que esperávamos de uma história.
E eu fui totalmente capturada pela ideia da autora.
A história se passa em 2168, onde o mundo que conhecemos mudou totalmente por conta de pand3mi4s e guerr4s, mudaram a maneira como o mundo é visto, e onde agora tudo é pautado pela ciência.
E é nesse mundo que vamos conhecer a história da Elliote, Izaak e Ashton.
Nesse novo mundo, só existem pares formados pela Algorithma. Você não possui mais escolha própria quando vai se relacionar. Sua vida será determinada por vários testes, onde você vai conhecer o par perfeito para você, para evitar assim que você tenha decepções.
Mas aí que entra a grande crítica da autora a isso: existe mesmo uma fórmula perfeita? A resposta para mim é clara: não, não existe.
Durante a leitura, vamos acompanhando a maneira como a vida da Elliotte e do Izaak acaba mudando, com eles tendo que conviver diariamente, sendo que até então mal se conheciam e com ela apaixonada pelo irmão dele.
E sendo sincera, pela premissa, eu fiquei com medo do triângulo amoroso, mas a autora aborda muito pouco essa questão, então, eu nem dúvida tive sobre o que torcer.
Eu gostei que a Elliotte e o Izaak passam a se conhecer e perceber mutualmente. Eles criam uma conexão única deles, de enxergarem como ambos são perante o mundo.
Existem muitas descobertas, sobre principalmente a vida familiar de ambos, e algumas coisas que desconfiava e outras foram uma total surpresa.
O livro tem uma sequência que já foi lançada fora do Brasil e que me deixou curiosa, ainda mais porque este acaba com uma virada de páginas.
Um ponto que senti falta apenas foi explorar mais como o mundo está em outras questões, não apenas nas amorosas, mas em relação a outros assuntos também, saúde, etc. A história aqui focou muito no romance e pouco na distopia em si. Mas, pelo que vi isso muda bastante na sequência.
Enfim, é isso. Achei a história bem diferente e estou curiosa sobre a sequência.